Alckmin declara guerra a estudantes, mas ocupações resistem e aumentam

Estudantes da Escola estadual Maria José (Mazé) depois de colocarem pra fora a polícia, que invadiu ilegalmente o local.

Já são mais de 220 ocupações de escolas no Estado de São Paulo, feita pelos estudantes em resposta as planos do governador de fechar 93 escolas, além de dezenas de salas de aula, superlotando outras, transferindo milhares de estudantes e professores.

Depois de perder no Tribunal de Justiça de São Paulo o direito de reintegrar posse das escolas, Alckmin decidiu declarar guerra aos estudantes. Foi isso que ficou evidente no áudio que vazou de uma reunião entre o chefe de gabinete do secretário de educação, o Sr. Fernando Padula, e vário dirigentes regionais de ensino.

No Aúdio de mais de 40 minutos que pode ser ouvido aqui, Padula fala, em meio a várias barbaridades, em “guerra contra estudantes”. Confira no link abaixo. (Não é necessário login no facebook)

https://www.facebook.com/jornalistaslivres/videos/331363213654229/

Não deu outra, no dia seguinte o mesmo chefe de gabinete começou a percorrer escolas, anunciando tentativas de desocupa-las a força. O procedimento é simples. Levam um batalhão de funcionários da secretaria ou “militantes” do PSDB que alegam que são “pais de alunos” da escola em questão e com isso pretendem justificar uma invasão da polícia, que em alguns casos entrou ilegalmente.

Também houve muita repressão policial nas manifestações de rua feita pelos estudantes.

Até agora entretanto todas as tentativas fracassaram. Os estudantes resistiram e as ocupações continuam de pé. Foi assim na Escola Estadual Maria José, na região central de SP que conseguiu colocar pra fora os policias com ajuda de militantes, jornalistas, advogados e com a coragem decisiva dos estudantes. Confira no vídeo abaixo disponível no link abaixo (não é necessário ter login no facebook).

https://www.facebook.com/jornalistaslivres/videos/331659673624583/

A luta, portanto continua, até que Alckmin recue da reorganização. Essa é a principal reivindicação em jogo.

Para levar essa luta em frente as escolas devem permanecer unidas, e mais do que nunca buscar constituir um comando unitário com representantes eleitos das ocupações, com dirieto a palavra para todas as entidades estudantis. Todos contra Alckmin!