Ato em defesa da memória, verdade e Justiça em Juiz de Fora-MG exige punição aos crimes da ditadura!

No dia 28/08 em que se completaram 33 anos da Lei da Anistia, promulgada pelo General Figueiredo durante o regime militar, a Juventude Revolução, em conjunto com outras organizações como a Consulta Popular, a JPT, o MST, e sindicatos e entidades como o CA de História da UFJF, a CUT Regional Zona da Mata, os sindicatos dos professores, dos texteis e dos bancários e a APG da UFJF realizaram um ato em defesa da memória, verdade e justiça que exigiu a punição aos crimes da ditadura.

O Ato foi realizado no calçadão de Juiz de Fora, no Centro da cidade e local tradicional de manifestações. Foram feitas falas explicando a data e a luta pela punição dos crimes da ditadura e distribuidos milhares de panfletos a população.

Como explicou um orador “É necessário abrir um debate. O regime militar serviu para impedir o avanço das mobilizações dos trabalhadores e oprimidos e não tinha nada de “patriótico” como pretendem alguns militares. Ele demitiu, torturou, matou, reprimiu trabalhadores e militantes. Foi um atentado contra a democracia no país. E até hoje muitos agentes do regime continuam impunes, andando livremente. Tudo porque o o Ditador Figueiredo promulgou a mal chamada Lei da Anistia, que ainda manteve presos militantes, mas que anistiou torturadores, assassino e financiadores do regime. É preciso revogar essa Lei. e punir esses criminosos.E é importante fazermos esse debate aqui em Juiz de Fora, de onde saiu o golpe militar e onde dezenas de pessoas foram torturadas, como a própria Presidente Dilma.”

Panfleto distribuido no ato

Ao final da mobilização, ficou decidida entre as organizações e entidades presentes a necessidde de prosseguir a luta, com a marcação de nova reunião para organizar mais atividades sobre a questão.

Luã Cupolillo, é militante da JR em Juiz de Fora – MG

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