Contra a guerra e a exploração

Explosão de um posto de gasolina em Aleppo, capital síria

No último dia 4/4, ocorreu um ataque químico na cidade de Khan Sheikhun na Síria, matando 56 pessoas e deixando centenas de feridos. Logo após esse ataque, Donald Trump autorizou o lançamento de 50 misseis como resposta ao ataque químico. Esse foi o primeiro ataque dos Estados Unidos desde que a guerra civil começou em 2011.

Mas afinal, o que está acontecendo na Síria?

Tudo teve inicio em 2011, quando milhares de pessoas protestaram em diversos países do norte da África e do Oriente médio, durante a chamada “Primavera Árabe”(1). Na Síria, os protestos foram contra o governo autoritário de Bashar Al-Assad, que sucedeu seu pai e, governa o país, com mãos de ferro desde de 2001. Assad reprimiu brutalmente as manifestações populares, e a cada dia que passava, a repressão por parte de Assad se intensificava. Foi então que, Assad ordenou bombardeios e ataques com misseis, e os países próximos e aliados ao imperialismo, como Arábia Saudita, interviram com a desculpa de “defender o povo sírio”. Os Estados Unidos, que além de lucrar com a venda de armas ( desde o começo da guerra teve um aumento de 55% nas vendas), vê a Síria como um local estratégico para o seus negócios.  Para defender seus interesses, treinou e financiou grupos rebeldes, entre eles o ESL (Exercito Sírio Livre), que começou uma guerra civil no país e arrasa bairros onde a população ficou ao lado do regime sírio.  Desde que a guerra começou, já morreram mais de 400 mil pessoas

Hoje as bombas são russas, americanas; sírias; francesas e etc,…  devastando o país e matando centena de milhares de inocentes. Quem sofre com essa guerra é o povo sírio que convive diariamente com as balas e os bombardeios. A Juventude Revolução luta contra a guerra e a exploração no Brasil e no mundo, entendendo que os problemas da juventude e dos trabalhadores, são os mesmos em todos os lugares: a exploração dos povos!

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Nota:

(1) -Entendemos que o processo que começou na Tunísia expulsando Ben Ali e depois no Egito derrubando Moubaraksão, na verdade, um processo revolucionário e um ataque ao imperialismo estadunidense. São a imprensa internacional, os “experts” e outros especialistas, os dirigentes políticos de todos os cantos que tentam reduzir esses movimentos a revoluções “democráticas”. Falam de “primavera dos povos árabes” como se o “mundo árabe” estivesse destinado a viver sob o jugo de ditadores, e dizem que graças à internet, ao Facebook e à “globalização”, a “juventude educada” quebrou estas correntes. Mas esta visão cheia de racismo e de ideologia pós-colonial, na realidade, visa a ocultar um movimento internacional – o da revolução proletária dirigida contra a dominação do imperialismo -, tentando limitar este movimento aos isolados “países árabes”

João Santana –  militante da Juventude Revolução de SP

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