Privatização a vista: UFSC Joinville sob ameaça

Obra finalizada até agora contempla apenas a fase estrutural. Faltam ainda paredes, sistemas elétricos e hidráulicos, além dos acabamentos

Os ataques à juventude não param, após a aprovação da PEC do Fim do Mundo (PEC55), da Reforma do Ensino Médio (MP746), da Terceirização Irrestrita (PL 4302) e tramitação no Congresso das Reformas Trabalhistas e da Previdência o governo golpista de Michel Temer, inicia-se mais uma escalada contra a juventude com o projeto-modelo de privatização dos serviços acadêmicos através da aplicação da chamada PPP (Parceria Público Privada) para o término das obras da UFSC em Joinville.

O término da obra está orçado em cerca de R$ 140 milhões e o governo federal está em conversas avançadas para que a iniciativa privada desembolse esse montante, ou parte dele, e em contrapartida haverá a entrega do direito de exploração dos serviços prestados aos acadêmicos na Universidade.

Isso significa que os serviços prestados dentro da Universidade, como uma simples cópia ou restaurante universitário, precisarão representar um retorno atrativo aos investidores. Os alunos serão os principais prejudicados nesse processo porque a permanência estudantil ficará muito mais difícil, já que o encarecimento dos serviços contribuirá ainda mais para a elitização da Universidade e essa dificuldade recairá principalmente nos ombros da juventude pobre que já não tem acesso ao ensino superior gratuito.

Esse projeto faz parte de uma agenda neoliberal que o golpista Temer precisa aplicar após o golpe. Nela estão contidos vários pontos de ataques aos direitos duramente conquistados, às riquezas naturais do país e aos serviços públicos, com o intuito de precarizar para privatizar e entregar ao mercado setores estratégicos. A aplicação desse modelo poderá ser replicada pelo país como forma de ser um passo à total privatização das universidades públicas.

A Juventude Revolução luta por uma Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade para TODOS, por esse motivo está na luta contra a implementação desse projeto e contra os interesses entreguistas por trás dele.

É necessária a mais ampla unidade entre a classe trabalhadora e os estudantes contra essa agenda de destruição de direitos, e essa luta poderá ser travada através de uma Greve Geral que precisa urgentemente ser construída na base pelas Centrais Sindicais com apoio dos estudantes através das entidades estudantis (UNE, UBES, UEEs, DCEs e Grêmios Estudantis).

Mais do que nunca: Fora Temer! Nenhum Direito a Menos!
Douglas Beck, militante da JR Joinville

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