Juventude Revolução e CUT – MT fazem ato em defesa dos direitos das mulheres!

Na sexta feira, dia 08, a Juventude Revolução/Núcleo Cuiabá organizou um Ato em praça pública com o apoio da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Aproveitando a data que comemora-se o Dia Internacional da Mulher, as jovens realizaram esse ato de forma dinâmica e artística, em que estavam caracterizadas de personalidades femininas da história. O ato foi realizado na Praça Alencastro, com apresentações de jogral, poemas e textos críticos.

Os Sindicatos presentes como Sindicatos dos Bancários, Sindicato dos Trabalhadores da Educação, Sindicato dos Telefônicos defenderam as principais reivindicações das mulheres na atualidade como: igualdade salarial, creches públicas em tempo integral, combate à violência contra a mulher, entre outras.

“Estamos aqui com as nossas bandeiras de luta por uma sociedades sem discriminação de gênero, com acesso ao mercado de trabalho com condições salarias iguais e participação na economia, acesso à educação, aos serviços de saúde, pelo compartilhamento das tarefas domésticas, por creches públicas com qualidade e período integral, pela ocupação dos cargos decisórios em todas os setores da sociedade, seja na empresa ou na relações pessoais, e, também pelo fim da violência doméstica e contra a mercantilização dos nossos corpos e de nossas vidas, Queremos acima de tudo, valorização, autonomia e igualdade entre homens e mulheres”, afirmou Marli keller, diretora da CUT/MT e coordenadora do coletivo de mulheres do Sintep/MT,que coordenou o ato.

“É preciso que muitos preconceitos da sociedade para com a mulher sejam quebrados e nós do Juventude Revolução, estamos realizando esse ato para relembrar as conquistas das mulheres e lembrar que é preciso continuar lutando pelos seus direitos” destacou Beatriz Lima em sua fala.

Temas com a descriminalização do aborto entraram na pauta do Ato. Julia Tizziani defendeu “O aborto mata mulheres todos os dias, são feitos em média 1 milhão de abortos clandestinos anuais no Brasil, uns estruturados pela medicina outros sem o menor conhecimento, mais de 200.000 mulheres vão para o SUS e grande maioria morre com hemorragia, infecção e os problemas mais variados. Todos nós sabemos que não é a proibição que controla o numero de abortos feitos no país, pois não tem controle algum sobre essas mulheres, a única coisa que acontece é a falta de assistência médica.”

O dia da Mulher nasceu da luta por direitos, no dia 8 de março de 1917 quando aproximadamente 90 mil mulheres manifestaram-se contra o governo Russo, contra as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra.

A história das luta das mulheres é longa e cheia de conquistas, primeiro vieram as lutas pelo direito ao voto, ao divórcio, educação e trabalho, no fim do século 19. Depois na década de 1960, foi marcado pela liberação sexual. E no fim dos anos 1970 a luta de caráter sindical.

No Encerramento do Ato os presentes se comprometeram a levar as reivindicações para suas entidades, local de trabalho, escolas e suas casas.