A juventude precsia de educação, emprego, diversão e arte! Vamos lutar por nossos direitos!
Está chegando o 12° Encontro Nacional da Juventude Revolução, que ocorre nos dias 28 de abril a 01° de maio, no Gama (DF). O Encontro será um espaço para jovens de todo o Brasil pautarem as reivindicações da juventude e como podemos lutar para conquistá-las.
Afinal, é urgente avançar na organização da juventude brasileira, que vê cada vez mais o sistema capitalista em crise lhe negar um futuro digno, à medida que nega o acesso à educação pública de qualidade, empurra milhões em todo o mundo para o desemprego ou empregos precários, e ao mesmo tempo empurra mais e mais jovens para a destruição e alienação das drogas.
Os ataques aos nossos direitos, à nossa condição de vida, são fortes e são os mesmos que a juventude sofre em todo o mundo. Mas, ao contrário do que os nossos inimigos querem fazer crer, os jovens têm força para combater, para resistir, e não têm medo de ir à luta em defesa dos nosso futuro! É o que mostra as intensas manifestações que sacodem o mundo, como na Espanha e Grécia. Ou na Tunísia onde, ao lado dos trabalhadores, os jovens constroem uma revolução.
Também em nosso país, a juventude quer lutar! E é para ajudar a organizar este combate que a JR prepara seu encontro. Por isso, nesta duas semanas que antecedem o 12° ENJR, os núcleos da JR intesificam as contruções das delegações, concetrando seus esforços na arrecadação financeira independente e na discussão política. É o exemplo das 4 plenárias da JR que aconteceram nos dias 13 e 14 de abril.
No Distrito Federal – na tarde do sábado, 30 jovens de várias cidades do Distrito Federal, representados pelos 3 núcleos, se reuniram no Gama para discutir “Um breve histórico do Movimento Estudantil”. Após a JR ter participado em um ato, na quinta-feira dia 12, em frente ao Supremo Tribunal Federal para exigir o fim da anistia para os torturadores e assassinos da ditadura militar, a discussão na plenária se concentrou em uma recuperação histórica do que foi e o que significou para os jovens e o povo brasileiro a ditadura de 64. Além disso, a plenária decidiu por engajar a JR num combate pela construção de mais dois núcleos no Distrito Federal.
Em Juiz de Fora – na sexta dia 13, a plenária contou com 8 jovens. O núcleo fez uma boa discussão sobre o contexto político em que acontece o ENJR, e da necessidade de, nesta situação de crise do capitalismo, os jovens garatirem a sua organização independente. Está empenhado em contruir um amplo comitê para organizar a Jornada Continental pela Retirada das Tropas do Haiti, além de ter objetivado iniciativas para cobrar a punição dos crimes da ditadura. Além disso, debateu a necessidade de discutir com as entidades estudantis e com o conjunto dos estudantes as propostas de alteração no Regimento Acadêmico da Universidade Federal, que tem o sentido de criar uma série de punições aos estudantes. Como resultado da discussão do esforço de arrecadação, planeja enviar 6 ou 7 delegados.
Em Salvador – 12 militantes participaram da plenária, que aconteceu no sabado 14. A plenária pautou vários objetivos políticos: contrução das campanhas pela Retirada das Tropas do Haiti, e pela punição dos crimes da ditadura, intervenções nos Centros Acadêmicos da UFBA e contruções de grêmios em escolas. Além disso, os jovens fizeram um planejameto de arrecadação: o objetivo é enviar 5 delegados ao ENJR.
Em São Paulo – 12 jovens discutiram iniciativas políticas, como construir um ato no curso de História da USP pela abertura dos arquivos da ditadura militar e punição de seus crimes. Na USP Leste, está programada uma atividade de formação e discussão sobre o que representa a desregulamentação das profissões. Além disso, os jovens estão empenhados numa batalha pela construção de núcleos em diferentes lugares da cidade.
Priscilla Chandretti, pelo Conselho Nacional da JR