Reunindo cerca 700 mil pessoas em 304 cidades, incluídas as principais capitais do Brasil, no último sábado, dia 02/10, com muita garra e disposição da juventude, sindicalistas, como os da CUT, membros de diversos partidos, como do PT e movimentos sociais, as ruas anseiam derrubar todo o governo de Bolsonaro e seus generais.
É a alta do preço dos alimentos e a fome, os problemas de transporte publico, da educação e saúde, auxilio emergencial e o altíssimo número de mortes de covid que persistem, bem como a crise institucional, que arrastam tantas pessoas às ruas para acabar com o governo genocida. Frente à crise aguda, o sentimento é de que não dá pra esperar.
Diferente do 07 de Setembro, onde vimos parte da esquerda abandonar as ruas diante do terror disseminado nas redes para não se manifestarem, no dia 02 a voz das ruas retoma o sentimento de junho e julho: Não arredar o pé enquanto o governo segue destruindo nosso futuro. Nem a chuva nem o sol fortíssimo impediram os atos de acontecerem.
Para ampliar esse movimento é preciso dialogar nos locais de trabalho, estudo e nas praças. Ligando o grito de “chega” às demandas concretas da juventude como o acesso à educação presencial, empregos com direitos, fim da violência policial, acesso a alimentos e moradia, e outros. Seguir “esquentando” as ruas com manifestações, ensaios de bateria, colagem de cartazes.
Não vamos sair das ruas. Panfletagens ajudam a discutir as reivindicações e ampliar a organização e capilaridade do movimento. Queremos educação presencial de qualidade e segura, melhores serviços públicos, o fim da violência policial cotidiana. Animando essas lutas podemos atrair cada vez mais pessoas para as manifestações, pois, é o Governo, com ajuda do Congresso e Judiciário, que alimenta essa crise. A luta continua. Como disseram muitos nas ruas “eu não espero [20]22 pra tirar Bolsonaro…”.
Veja alguns locais onde nós marcamos presença:
Arapiraca, Alagoas
Cruz das Almas, Bahia:
Brasilia, DF
Juiz de Fora, Minas Gerais
No Mato Grosso estivemos presente em Cuiabá e Rondonópolis:
Belém, Pará
Em Santa Catarina na capital, Florianópolis, e também em Joinville estivemos lá gritando “Fora Bolsonaro e seus generais”