Que um alegre sentimento de servir à causa comum da classe trabalhadora e de lutar simultaneamente pela emancipação feminina inspire as mulheres trabalhadoras a se juntarem à celebração do Dia da Mulher! (1913, Alexandra Kollontai. “O Dia da Mulher”)
Estão por todo lado símbolos (presentes, flores, a cor lilás) da mídia burguesa se esforçando para transformar o 8 de março numa data comercial. É nossa tarefa debater sobre essa data e nos apropriar dela como marco da luta por direitos. Foi ocupando fábricas, fazendo greves e marchando por suas reivindicações que as mulheres, junto aos demais setores mais explorados da sociedade, estiveram historicamente na linha de frente dos processos revolucionários.
A pandemia da covid-19 escancarou a crise do capital cujos problemas atingem em especial as mulheres. Após um ano, os governos não fazem nada para garantir nossa educação, tampouco emprego de qualidade. É preciso reagir! A juventude e a mulher trabalhadora não podem parar de lutar! Não dá pra aceitar o aniquilamento da Casa da Mulher Brasileira enquanto aumentam os casos de feminicídio. Segundo a iDados, em SP 89% dos jovens que conseguiram emprego em 2020 foram informais. Esse (des)governo quer por um fim à estabilidade do emprego no serviço público com a Reforma Administrativa. Vimos no recorde de abstenção do ENEM (55% na 2ª etapa) o resultado do ensino remoto excludente. Precisamos de vagas nas creches para que as jovens mães estudem. Precisamos de bolsa estudantil para ajudar nas contas em casa. Exigimos condições seguras no retorno das atividades presenciais.
É o sistema que tem que mudar! No dia 8 de março deste ano a Juventude Revolução do PT convida os jovens a se organizarem na luta pelos nossos direitos. Pelo nosso direito à educação: Testagem em massa, segurança sanitária na reabertura das escolas e creches! Vacina para todos pelo SUS! Nos levantamos em defesa do emprego digno, salário igual para trabalho igual, fim da violência contra a mulher e fim do governo Bolsonaro.