PELO FIM DO GENOCÍDIO DO POVO NEGRO!
Eduardo Taddeo mandou a letra: “O sistema vai modelar matéria prima sem valor pra polícia desfigurar”. A mensagem de Taddeo é confirmada pela triste realidade vivida nas periferias da cidade do Rio de Janeiro. Neste dia 6 de maio, a favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio, amanheceu sob operação policial que levou a óbito, 25 pessoas. Segundo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (GENI), ligado à UFF e a plataforma digital, Fogo Cruzado, que registra dados de violência armada desde o mês de julho de 2016, é o maior número de mortes durante uma operação da polícia em uma comunidade, desde o início dos levantamentos. É assustador! Estamos diante da operação policial mais letal da história do estado do Rio de Janeiro.
E quem protege o povo?
Moradores relatam que o número de mortos no jacarezinho é maior do que os 25 relatados. Casas invadidas, celulares apreendidos, trabalhadores atingidos dentro do metrô, banhando em sangue a comunidade. É este o cenário de terror instalado no Jacarezinho. Desde junho de 2020, o Supremo Tribunal Federal suspendeu operações em favelas durante a pandemia. Segundo o entendimento do STF, as ações nas favelas só seriam permitidas em “hipóteses absolutamente excepcionais”, com comunicação ao Ministério Público. Mas a grande verdade é que, mesmo diante a pandemia, as operações policiais, em todo país, continuam.
O inimigo do povo é o governo genocida de Bolsonaro.
Em 2019, já sob governo genocida, o número de pessoas mortas pela polícia teve crescimento de 19%. Em 2020, sob pandemia, os mortos por coronavírus (400mil), somado aos que estão na linha da miséria, crescem a cada dia. É política genocida deste governo colocada em prática. Não há nenhuma garantia de que teremos acesso à vacina pelo SUS; testagem em massa, cestas básicas, tabelamento dos preços dos alimentos e bolsas de estudo. Pois Bolsonaro faz chacota com a situação nacional. O que vemos são majoritariamente jovens, em sua maioria pretos que, após um ano e meio de pandemia, continuam sem direito à educação tornando-se, assim, alvos fáceis à violência policial, como vimos hoje, e ao tráfico. O genocídio segue a todo o vapor, seja pelas medidas irresponsáveis de Bolsonaro diante da pandemia, seja pela violência policial que não nos permite viver.
É possível construir uma saída!
A situação não é fácil. São milhares de desempregados, pessoas com fome, sem emprego, sem perspectiva de futuro, mas há saída sim para a situação. É só com o povo organizado que conseguiremos dar um fim a este governo genocida e a esta política de segurança pública que vê o povo pobre como seu inimigo.
Por isso, a Juventude Revolução do PT, em todo o país esteve nas ruas neste 1º de Maio, dia do trabalhador, para discutir e organizar a juventude a resistir! Mais do que nunca, temos que botar esse sistema abaixo e garantir que a periferia tenha perspectiva de futuro!
Venha conosco!
Analú – Militante da JRdoPT de Goiás
Jeffei – Militante da JRdoPT do Rio de Janeiro