Ontem, 01/06, pouco antes do início da reunião online do PT, Lula faz uma contribuição para a direção nacional do partido. Ele lembra que “o governo diz que não tem dinheiro, mas (…) conseguiu com muita facilidade arrumar R$ 1 trilhão e 200 milhões para os banqueiros e pros trabalhadores os miseráveis R$ 600,00 demora pra chegar. E o Guedes tá falando em reduzir pra R$ 200,00.” e continua dizendo que “O que eles tão tentando fazer é apenas reeducar o Bolsonaro, mas não querem reeducar Guedes.”
Durante sua fala mostrou preocupação com os direitos dos trabalhadores que, ou são esquecidos, ou simplesmente deixado de lado por aqueles que, ontem tiravam nossos direitos, hoje estão ao nosso lado para voltar nos atacar novamente. “Eu li os manifestos e acho que tem pouca coisa de interesse da classe trabalhadora. Não se fala nos direitos perdidos, não se fala numa serie de coisas que foram tirados dos trabalhadores recentemente.” E prossegue ressaltando o fato de terem acabado de dar o golpe de impeachment e agora perceberem que não deu certo com o troglodita que colocaram na presidência e questiona o motivo de querem tirá-lo de lá.
É quando, se referindo aos diversos manifestos em defesa da democracia, como o “Estamos Jutos” e “Basta!“, que Lula diz: “todos esses manifestos têm sua importância para sociedade e pra democracia, mas é preciso que o PT defina qual é o manifesto que interessa pro PT. Qual é a linguagem que interessa pro PT. Ai eu acho que o PT pode afinar com outros, mas tem que ter um discurso do que ele deseja porque senão a gente vai se deixar levar outra vez pela elite brasileira”
E isso tudo faz sentido ao lembrarmos, o que o ex-presidente coloca no início de sua fala, que “as eleições de 2018 não foram amplamente democráticas”, porque a primeira coisa que fizeram foi tirar da corrida eleitoral o candidato que poderia vencer, inclusive no primeiro turno, e continuaram, como a Globo, utilizando as mentiras descaradas de Sergio Moro e do “voto do Barroso pra tentar evitar que fosse candidato” mesmo em uma prisão política onde havia direito de ser candidato.
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