SEM ANISTIA! Foi o grito que saiu espontaneamente da multidão que assistia à posse de Lula e que embalou atos por todo o país no dia 09/01 em resposta ao ataque golpista cometido por bolsonaristas aos prédios dos poderes da república. Uma agressão financiada pelos patrões que foi incentivada por uma intenção golpista anunciada anteriormente com apoio de Bolsonaro, tanto em discursos, como nos atos promovidos no dia 07/09 de 2021, preparado pela nomeação de dezenas de militares como ministros e impulsionado por sua omissão conforme ocorriam os dois meses de acampamentos bolsonaristas diante de quartéis do Exército pedindo uma intervenção militar. Tudo isso contou com o apoio dos militares das forças armadas e das polícias militares que passaram pano e até participaram do ato.
O alvo dos terroristas era mais que apenas depredar edifícios, como ficou mais óbvio ainda na minuta encontrada pela polícia na casa do ex-ministro de Segurança Pública de Bolsonaro, Anderson Torres. O objetivo era um golpe contra o novo para anular a vontade popular pela mudança e reconstrução do Brasil expressa pelos votos nas urnas que construíram a vitória de Lula nas eleições de 2022.
Apoiamos que todos os que participaram da tentativa de golpe sejam punidos, sem anistia para ninguém. É necessário punir os financiadores com multas e confisco de bens como previsto em lei e também penalizar aquelas que convocaram e incentivaram o ato e os acampamentos golpistas em frente aos quartéis.
Até agora foi afastado o governador do DF, Ibaneis Rocha, preso o ex-ministro de Segurança Pública de Bolsonaro, Anderson Torres, e também preso o comandante da PM do DF e mais de 1500 bolsonaristas que participaram da tentativa de golpe. No entanto, é necessário ir além na responsabilização dos militares que permitiram os acampamentos em frente aos quartéis que precederam e organizaram o vandalismo em Brasília. Ademais, é justo cobrar de Lula a responsabilização do Ministro da Defesa José Múcio pela postura de preferir “dialogar” com as forças armadas do que exigir a extinção dos acampamentos.
Os milhares nas manifestações contra o golpe, uma reprovação ao ataque de 93% segundo pesquisa do Datafolha, sendo que 55% apontam Bolsonaro como responsável, uma convergência rara de partidos, governadores e de grande parte da imprensa apontam que é o momento de continuar uma contra ofensiva mobilizando a juventude a lutar pelo respeito ao voto popular, punição e cadeia aos golpistas, sem anistia, para garantir que o governo Lula resista e consiga atender as reivindicações de direitos e desejos de mudança para qual foi eleito. Essa é posição da JR do PT vem com a gente continuar essa luta.
A JR do PT esteve presente no meio da juventude nos atos do dia 09/01 em várias cidades como: Porto Alegre/RS, Rio de Janeiro e Volta Redonda/RJ, Belém/PA, Curitiba/PR, Cuiabá e Rondonópolis/MT, Salvador/BA.