A situação do Amapá e a ingerência da privatização

A população do Amapá enfrenta um apagão desde o dia 3 de novembro. A subestação de energia pegou fogo e agora os amapaenses sofrem com a falta de energia, de água e de combustíveis. 

E a culpa disso é da empresa privada espanhola Isolux. Mas quem está fazendo o conserto são os trabalhadores da Eletrobras, que, inclusive, Bolsonaro já colocou na lista para privatizar. Trabalhadores da Eletrobras dos Estados do Pará, Maranhão e Rondônia estão ajudando, só que a empresa não possui no local as peças necessárias para o conserto. Problema que não aconteceria se o fornecimento de energia fosse realizado por uma empresa pública do Brasil.

O que acontece hoje no Amapá pode acontecer em qualquer lugar do país, esse governo Bolsonaro vem apostando na privatização. No Distrito Federal estão querendo empurrar a todo custo a venda da CEB, a companhia energética de Brasília, e deixar o povo no escuro!

Segundo o presidente do Sindicato dos Ubanitários do Amapá (STIU-AP), Jedilson Santa Bárbara de Oliveira, a empresa Eletronorte tinha no estado do Amapá 220 trabalhadores em 2007, mas com a sanha privatista de Michel Temer (MDB-SP), hoje conta com apenas 110 trabalhadores.

Apesar de toda essa situação gravíssima no Amapá, o ministério de Minas e Energia e o governo local dizem que a situação talvez só se normalize em 15 dias, com a possibilidade de se estender para mais 15 dias. Não dá para ficar assim, a água está sendo racionada, em plena pandemia, em que a higiene é fundamental para a prevenção da doença! As padarias estão com a venda de pães limitadas e os postos de combustíveis com filas quilométricas. 

A população do Amapá segue realizando protestos contra o apagão de energia, pedindo regularidade do fornecimento de eletricidade. Além de estarem pedindo por uma melhoria no fornecimento de água tratada e segurança pública. 

Do rompimento da barragem de Mariana à tragédia de Brumadinho até o apagão de Amapá, ficou claro que as privatizações não são a solução, mas o problema! Precisamos de mais e melhores serviços públicos!  Não dá pra esperar, é urgente dar um fim ao governo Bolsonaro que quer privatizar tudo, deixando a população sufocada, sem saúde, educação, moradia. É preciso dar um basta nessa política! O PT, que tem papel fundamental nisso, apresenta suas candidaturas em diversas cidades do país, nesse enfrentamento nacional em defesa dos serviços públicos. A JRdoPT se soma nesse luta e vem acompanhando esse processo chamando o voto 13!

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