Contra Milei, trabalhadores argentinos dão o recado: “¡La patria no se vende!”

No dia 24/01 ocorreu uma greve geral na Argentina onde milhares de trabalhadores se manifestaram contra o Decreto Nacional de Urgência do presidente Milei. Milei é um economista liberal que, em campanha, dizia saber como reverter a situação financeira do país. Mas busca a dolarização da economia e a dependência econômica ao EUA. Assim que assumiu começou o desmonte do país. Por isso, mesmo com apenas dois meses de governo, enfrenta forte resistência da classe trabalhadora nas ruas.

O pacote de leis que foi promovido pelo presidente argentino revoga mais de 300 leis e junto a esse movimento teve, também, a promessa de não manter os cargos de mais de 7 mil argentinos no serviço público. A greve geral foi prontamente rechaçada pela ministra Bullrich que afirmou que prenderia em flagrante delito aquele que bloqueasse em todo ou em parte, ruas ou pontes, dessa forma proibindo manifestações

No Decreto Nacional de Urgência, Milei permite que os empregadores demitam sem maiores embaraços (restituição irrisória pela demissão) amplia o tempo de experiência, que permite o empregador demitir sem maiores explicações e sem pagar as devidas taxas e coloca como causa legitima de demissão o bloqueio ou o sumiço do posto de trabalho (o que impede o direito a greve).

Nós, da Juventude Revolução do PT, nos solidarizamos com nossos hermanos argentinos que resistem à precarização das leis trabalhistas e os direito de livre manifestação. A situação dos jovens argentinos não é diferente da dos brasileiros que hoje sofrem com os efeitos nefastos da Reforma Trabalhista do governo Temer.

Todo apoio à greve geral. Nenhum direito a menos. Fora Milei. Viva a luta dos povos e da juventude!

Henrique Costa, militante da JRdoPT no Distrito Federal

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