Em 24 de julho de 2024, manifestantes pró-Palestina realizaram uma grande protesto no Congresso dos EUA contra o genocídio em Gaza e a visita do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. O evento, organizado pela “Voz Judaica pela Paz”, contou com cerca de 400 judeus e rabinos que se opuseram ao apoio dos EUA a Israel. Os manifestantes carregavam cartazes com mensagens como “Não em nosso nome” e “Pare de armar Israel”, e pediram ao governo dos EUA que interrompesse o fornecimento de armas a Israel.
A polícia do Capitólio prendeu 200 pessoas. Até 10 de julho de 2024, a Al Jazeera reportou 40.006 mortes em Gaza, das quais 38.867 eram palestinos e 1.139 israelenses. Um estudo da “The Lancet” sugeriu que o total de mortes poderia chegar a 186 mil, considerando mortes diretas e indiretas, representando 8% da população de Gaza em 2022.
A ONU informou que 56% das vítimas do massacre são mulheres ou crianças. A situação em Gaza é gravíssima, com 47% da população tendo menos de 17 anos. O bloqueio israelense desde afetou a economia e o mercado de trabalho em Gaza.
O bloqueio e as políticas israelenses têm restringido o comércio e a movimentação econômica, exacerbando a crise e limitando oportunidades de emprego. Israel promove ainda graves violações dos direitos humanos, incluindo detenções arbitrárias e violência sexual contra mulheres palestinas. Há relatos de mulheres sendo capturadas, estupradas e executadas, violando normas internacionais de direitos humanos e direito humanitário.
A Juventude Revolução do PT está na luta ao lado de milhões de trabalhadores, judeus e árabes que se movimentam contra o sionismo pelo mundo. No Brasil, impulsionamos a campanha da Rede Nacional de Estudantes em Apoio à Palestina pela ruptura dos acordos de pesquisa acadêmica com empresas israelenses e pelo fim das relações diplomáticas com Israel. Nem mais um centavo para o Estado genocida!
Davi – Militante da JR do Rio de Janeiro.
