No dia 31 de março, quando se completaram 49 do golpe militar de 1964, jovens e militantes sindicais e pelo direitos democráticos realizaram um protesto, na Redenção em Porto Alegre – RS, para exigir punição aos crimes da ditadura e repudiar os saudosos da ditadura que insistem em comemorar o golpe de 64 como um “revolução” querendo impedir que seus crimes de perseguição, tortura e assassinato sejam revelados.
Durante o ato convocado pela Juventude Revolução e a Associação de Pós Graduando da UFRGS e outros jovens estudantes, militantes tomaram a palavra, como um membro de um comitê pela Verdade e Justiça, para expressar suas posições pelo direiro à memória, verdade e justiça e muitos empunhavam cartazes e faixas que exigiam punição aos assassinos e torturadores.
Como explicava a convocatória do Ato ” O Brasil, diferentemente de países como a Argentina, Uruguai e o Chile, jamais apurou a verdade e condenou os responsáveis por esses crimes. Os torturadores e assassinos podem andar nas ruas de nosso país sem temer serem punidos por seus crimes, protegidos pela Lei da Anistia. A PM militarizada, instituição saída da ditadura, ainda continua essas práticas operando um verdadeiro extermínio da juventude negra. A gigantesca dívida pública continua sugando verbas da saúde e da educação! Esses são apenas alguns dos entulhos da ditadura que ainda permanecem entre nós e que devem ser varridos!”
Questão que, 49 anos depois como mostra o ato, está na ordem do dia!