Abaixo publicamos o texto do panfleto nacional a ser utilizado para convocar e fortalecer as lutas do dia 18 de agosto, dia de lutas e paralizações contra a Reforma Administrativa (PEC 32). Para utilizar o panfleto, basta clicar aqui. Além disso, postamos em seguida extrato de um panfleto utilizado no Distrito Federal que pontua os ataques dessa “reforma”.
18 de agosto na rua: DIGA NÃO À REFORMA ADMINISTRATIVA!
A Proposta de Emenda Constitucional 32 (Reforma Administrativa), é mais um absurdo proposto por Bolsonaro e Guedes para destruir nossos direitos. É uma medida para acabar com concursos públicos e estabilidade do servidor, facilitando o “cabide de empregos” e demissões, além de outras mudanças. Tudo isso tem o objetivo de fazer o serviço público atender os interesses privados, em vez da população.
A pandemia mostrou como precisamos fortalecer o serviço público, a exemplo do SUS que está aplicando vacinas dia e noite, mas também de escolas equipadas, transporte e limpeza urbana eficientes, etc. Essa reforma tenta acabar com tudo isso ao desobrigar o Estado de oferecer serviços essenciais. É acabar com hospital público, escola e universidade públicas, e por aí vai!
Não aceitamos essa reforma!
No dia 18 de agosto participaremos dos protestos convocados pelas centrais, ao lado dos servidores públicos, para derrotar essa Reforma. Não à PEC 32! Diga não às privatizações! Diga não a redução de salários e superexploração dos jovens da Medida Provisória 1045 que quer fazer a juventude trabalhar por 440 reais sem nenhum direito.
Ninguém aguenta mais esse governo: Fora Bolsonaro e seus generais!
Vem com a gente nessa luta!
O que é essa Proposta de Emenda Constitucional que chama de reforma administrativa?
Eis alguns pontos:
• Extinção dos concursos públicos para professores e técnicos administrativos que passarão a ser nomeados por indicação política;
• Fim da Universidade Pública e gratuita com prédios, equipamentos e funcionários públicos sendo transferidos para empresas privadas;
• Destruição da pesquisa científica autônoma;
• Fechamento de instituições como a Fiocruz e o Butantan;
• Cancelamento do programa público de bolsas de estudo de iniciação científica e pós-graduação;
• Aniquilamento das verbas públicas para incentivo à cultura e aos esportes;
• Privatização também do ensino fundamental e médio, cortando possibilidades de ascensão social dos filhos dos trabalhadores;
A consequência direta dessa reforma é o aprofundamento da desigualdade social. A população trabalhadora ficará ainda mais empobrecida pois terá que pagar por serviços que hoje são gratuitos. Para os que chegarem a concluir o ensino médio e a universidade haverá a redução das oportunidades de emprego.
Essa reforma aprofunda a destruição ambiental, desmantela a fiscalização fitossanitária, abre as portas para o desenvolvimento do obscurantismo e do individualismo.
Vamos juntos com a categoria dos servidores públicos e o conjunto da população trabalhadora defender mais e melhores serviços públicos: diga não à reforma administrativa!
Fora Bolsonaro e seus generais!