Os Núcleos do Distrito Federal realizaram na última Quarta-feira, dia 9, uma atividade de formação que reuniu 20 jovens para discutir sobre o trabalho sindical no Movimento Estudantil secundarista.
O informe da discussão apresentado por Ricardo Cavalcanti, membro do CNJR, se baseou em dois textos: “Como encarar o Movimento Estudantil´´ e “Por onde começar?´´As contribuições escritas por dois ex-militantes da Juventude Revolução e ex-dirigentes da UMESC (União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de Curitiba) colocam como centro a necessidade de fortalecer as entidades estudantis.
Frente a ofensiva do Imperialismo para a destruição do ensino público é preciso fazer com que os Grêmios, as entidades municipais, estaduais e a UBES atuem como verdadeiros sindicatos estudantis. Organizada sobre a base da democracia interna, independência financeira,política e de bandeiras de frente única a juventude possui excelentes condições de ter suas demandas atendidas.
Afim de frear e silenciar as mobilizações os governos nos convidam a participar de todos os tipos de conferências e conselhos. Nos chamam a caminhar de mãos dadas como se os interesses deles e da burguesia fosse também os nossos.“ Costumamos escutar a Diretoria Regional de Ensino da cidade falar em parceria quando nos vêem nas passagens em salas e mobilizações pelas escolas. No fundo querem atrelar e atrapalhar a luta.“ Ressaltou o camarada Thomaz Jefferson que é diretor de Grêmio Estudantil.
A discussão também abordou a necessidade de resgatar a UBES para as lutas estudantis, defendendo que sua direção tenha independência em relação ao governo. Não é por meio de práticas equivocadas, que soam como combativas, como a divisão da entidade que combateremos a politica da atual direção. Essa é a tarefa que temos pelo frente que faremos com uma plataforma de unidade em defesa das reivindicações ce com construção na base.
O período de férias escolares é uma ótima oportunidade para a realização de atividades de formação já que nos sobra tempo livre e os Núcleos se reúnem pouco. No mês passado discutimos a respeito do Manifesto do Partido Comunista e seguiremos nesse ritmo após o 2º Encontro Nacional de Grêmios.
Antônio Ayres, militante da JR no DF