No dia 6 de Abril, na Argentina, houve uma greve geral para combater a política de recessão do governo Macri, capacho do imperialismo, que traz reformas para atender as demandas do mercado, como: o fim do controle cambial, que desvaloriza o valor da moeda argentina – o peso; aumento das taxas de juros entre outros. A greve paralisou aeroportos, transportes: trens, metrôs, ônibus, e diversos piquetes aconteceram, dando o tom de resistência dos trabalhadores e juventude. No Chile não foi diferente! No dia 26 de Março, trabalhadores fizeram uma marcha histórica, de ampla unidade, para recuperar a previdência pública e solidária. O sistema previdenciário chileno, privado há 36 anos, resultado do governo do ditador Pinochet, ainda se mantém o mesmo até os dias atuais. Para combatê-lo, milhares de chilenos atenderam ao chamado da coordenação Nacional dos Trabalhadores e fizeram marcha histórica para garantir de fato, um sistema público previdenciário. No bojo dessa resistência, no Equador a população elege Lenin Moreno, contendo a ofensiva imperialista no continente, ao mesmo tempo que, trabalhadores e juventude resistem aos ataques, diários, do imperialismo na Venezuela, que tenta derrubar o governo Maduro.
Esse é sistema capitalista! Um sistema destruidor que, para sobreviver, ataca nações e povos, dia a dia, destruindo os direitos e conquistas da juventude e trabalhadores. Mas esses ataques não são sem resistência dos povos. No mundo inteiro, assim como na América Latina, sindicatos, juventude e trabalhadores se colocam no confronto com essa sistema, ao defenderem, com suas organizações, com seus métodos tradicionais – greves -, e seus direitos.
O TOM FOI DADO: DIA 28 É GREVE GERAL NO BRASIL
É nesse cenário que se prepara a greve geral no Brasil dia 28 de Abril, convocada pela CUT e demais centrais, contra a reforma da previdência, trabalhista e contra a terceirização, onde a UNE tem responsabilidade de mobilizar as organizações estudantis, com assembleia nas escolas e faculdades, para construirmos um combate sólido aos ataques do governo Temer.
Nós da Juventude Revolução, desde já, estamos nos organizando para a construção do dia 28, mobilizando com passagens em salas de aulas, convocando diversas reuniões com a juventude, para debater o reflexo dos ataques do governo ilegítimo de Temer na população jovem, que corre risco de não aposentar e ter sua condições de trabalho extremamente precarizadas.
Dia 28 é força total na greve geral para barrar as ofensivas do governo golpista!
Rodrigo Lantyer, membro do Conselho Nacional da JR.