Segundo matéria do jornal “Folha de São Paulo” depois de 3 anos e mais de 6,4 bilhões de dólares “doados” ao Haiti, até a chamada comunidade internacional se questiona sobre a eficácia das doações. As melhorias que a ONU e o governo haitiano ressaltam é a melhoria com as demolições e a retirada dos escombros e um novo e moderno terminal para o aeroporto de Porto Príncipe.
Por outro lado afirmam que “no entanto, a reconstrução física segue em ritmo lento. Prédios públicos continuam no chão, como ministérios e o Palácio Nacional. Faculdades não foram reconstruídas e continuam em local provisório. Na principal via do centro, o Boulevard Jean-Jacques Dessaline, vendedores trabalham entre restos de prédios” (3 anos depois!).
A principal critica vem não daqueles que estão preocupados com a recuperação do Haiti, mas sim dos países que reclamam que os projetos de “cooperação” não decolam. Ou seja, os projetos que beneficiariam financeiramente esses países.
O próprio presidente haitiano, Michel Martelly, retomou o problema das ONG´s no país, que afirmou que a culpa não pode recair toda sobre o país, pois 66% da ajuda internacional vai para as ONG´s e não para os cofres do Tesouro. Apenas um terço foi direto para o governo.
Vale lembrar que as tropas da ONU continuam com suas ações de repressão aos movimentos socias, organizações de juventude e trabalhadores.
A JR deve retomar com toda a força essa campanha, preparando debates nas escolas e universidades, além de mobilizações.
Joelson Souza, é militante da JR em São Paulo