Atenção, galera! Na intenção de ajudar na luta contra o golpe, elaboramos um passo a passo de como paralisar sua turma, sua escola, seu curso, sua universidade!
Essa é uma luta necessária, afinal, só a paralisação nacional, que caminhe para uma greve geral, pode barrar o golpe em curso no país!
1) Programe uma atividade de paralisação!
O melhor caminho é conversar com a direção da entidade estudantil (grêmio, C.A. DCE) e convencer de realizar uma atividade de paralisação, conocando uma assembleia ou convocando os estudantes da escola ou curso pra a atividade planejada (debate, trancaço etc.). Caso não tenha uma entidade estudantil formada (ou sua direção se negue a fazer!), vocês podem organizar alguma atividade e convidar a galera.
2) Planeje a atividade!
O planejamento da atividade faz parte da organização. Ou seja, como vamos mobilizar? Em quantas salas passaremos? Caso seja um debate, quem serão os debatedores? Quais materiais precisaremos para a divulgação e realização da atividade?
3) Passagem em sala é fundamental!
Com ou sem entidade estudantil, qualquer que seja a atividade, esse ponto é fundamental. A melhor divulgação é o corpo a corpo. Passe nas salas de aula e convide a galera. Convença as turmas (e o professor também!) de paralisar a aula para participar da atividade. Em cada sala, passe uma lista de contatos para depois ter como falar com a galera.
4) Faça um arrastão!
Antes da atividade, é sempre bom reforçar, convidar todo mundo novamente. Para isso, vale usar a criatividade: um megafone ou caixa de som no pátio ou pelos corredores, nova rodada de passagem em turma, convencer cada sala a levar alguns estudantes pra mobilizar junto, gritar palavras de ordem.
5) Organização e segurança na hora da paralisação!
Nos casos em que conseguirmos parar um prédio ou trancar um portão de uma universidade, ou sair na rua em ato, o cuidado com a segurança é muito importante. Trancar o portão de uma universidade, por exemplo, significa impedir a passagem de carros, ônibus, motos, pedestres. Significa, portanto, manter sempre o diálogo (sem cair em possíveis provocações!) para explicar o motivo da atividade.
6) Cada grito é um flash!
Por fim, a divulgação. Fotos, fotos e muitas fotos. O registro da atividade é essencial para mostrar que nossa escola, curso, universidade também estão na luta contra o golpe! Portanto, celulares nas mãos, e vamos barrar o golpe!
Sarah Lindalva, diretora da UNE e militante da Juventude Revolução.