Nesta quinta-feira ( 7 de março), nós militantes da Juventude Revolução nos somamos a lutas dos alunos da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) numa manifestação convocada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) contra a forte repressão policial no dia anterior quando um grupo de estudantes em sua maioria, moradores da casa dos estudantes se manifestavam contra o fechamento de 50 vagas com a transferência para nova residência dentro do Campus Cuiabá.
A ação desproporcional da Policia Militar, documentada no video abaixo mostra o caráter da PM, que militarizada pela ditadura é um instrumento de repressão e genocídio da juventude e dos trabalhadores!
Com a adesão ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) à Universidade Federal de Mato Grosso, o número de alunos vindos de todos estados brasileiros aumentou significativamente. Isso criou uma profunda necessidade de assistência estudantil. Os investimentos em moradia, alimentação e bolsas-auxilio e bolsas de pesquisa para os estudantes precisaram aumentar urgentemente.
Nos últimos dias o que se viu foi o agravamento da situação. A maioria dos estudantes vindo de outras cidades encontrou-se num total desamparo. Agravando as precárias condições dos que já ocupam as casas de estudantes. Se já era difícil dividir um espaço tão pequeno com tantas pessoas, agora a possibilidade de fechamento das casas (por motivos nada claros) se torna inaceitável.
Manifestação por assistência aos estudantes
Os estudantes da moradia estudantil foram as ruas, de forma pacífica, lutar pelo seu bem estar e direitos em resposta receberam insultos verbais, acusações, tiros e maus tratos. Por quem? Pela polícia e por sua própria reitora, aqueles que deveriam proteger e amparar trataram os estudantes como criminosos e bandidos.
Podemos ver claramente o ataque aos direitos democráticos. Sequer o direito de manifestação pacifica é respeitado. “Brasil, um país de todos” é uma visão que está bem longe de ser alcançada, a ordem é conquistada através da violência e brutalidade fazendo o progresso ficar a ver navios e os estudantes, que deveriam ser considerados o futuro do país, são tratados como criminosos.
Essa é uma luta que não ocorre só em Cuiabá. Na Universidade de São Paulo 72 estudantes estão sendo processados pelo Ministério Público acusados de formação de quadrilha por se manifestarem por mais moradia estudantil e melhorias na sua universidade.
É necessária a maior mobilização possível do movimento sindical, popular e estudantil frente a esse bárbaro ataque. Não podemos parar enquanto houver injustiça e repressão. É preciso dar um basta à criminalização da luta reivindicativa. É preciso defender e garantir os direitos democráticos!
A Juventude Revolução dá o apoio para que esse movimento continue. Se ontem eram 50 e hoje 1000 amanhã terá o dobro, pois enquanto houver injustça a luta não pode parar. Com união podemos vencer!
• Abaixo a repressão policial! Desmilitarização da PM!
• Nenhum processo contra os estudantes!
• Abaixo a criminalização da luta movimento estudantil, sindical e popular!
• Pela ampliação da casa do estudante da UFMT!
• Mais verbas do MEC para assistência estudantil: por uma rubrica específica de R$ 1,5 bilhões!
Núcleo da Juventude Revolução de Cuiabá (MT)