Com a série de atentados ocorridos no Estado a tensão entre trabalhadores e trabalhadoras de todo o estado se espalha e as ações da atual gestão do governo não entram em coro com o grito da classe trabalhadora, pelo contrário, se chocam frontalmente com o interesse e desejo por uma real segurança pública que se comprometa em manter a segurança de todos os trabalhadores e trabalhadoras do Estado de Santa Catarina. Não obstante, os erros e equívocos da atual gestão do governo do Estado, agora trabalhadores e trabalhadoras das regiões mais empobrecidas da Grande Florianópolis têm de enfrentar os cortes dos horários de ônibus das suas localidades, oque os impossibilita de cumprirem com sua, já longa, jornada de trabalho.
Diante de toda essa situação, os fatos e realidade, nos mostram que chegamos ao momento mais grave da história recente de Santa Catarina : um governo que não respeita os trabalhadores e trabalhadoras da Educação, não respeita os usuários do transporte assim como não garante a segurança dos trabalhadores e trabalhadoras do Transporte Coletivo da Grande Florianópolis. Até quando nós, catarinenses, seremos reféns do crime organizado? Não somente dos criminosos que atuam de dentro dos grandes presídios, mas também desse governo espúrio e criminoso que não cumpre com o Piso Salarial dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação e que não garante a real segurança de todos os trabalhadores catarinenses. O que mais falta? Até quando teremos que suportar o terrorismo criminoso da gestão Colombo?
Mesmo com a precaridade das Escolas Públicas, com a falta de efetivo de trabalhadores da Educação, Colombo mantém o reinicio das aulas e prejudica, não só os trabalhadores e trabalhadoras da educação, mas também pais e estudantes, que reféns do crime organizado, sentem-se apreensivos com esse retorno. Além da insegurança e do risco da queima de ônibus a qualquer momento, estudantes da Grande Florianópolis precisam, agora, conviver com mais essa confusão que concerteza, penalizará todos os estudantes de toda a Rede Estadual de Ensino.
De forma quase inacreditável, e lamentável, persistem as ameaças de atentados a coletivos, prédios públicos e veículos particulares em todo o Estado. Trata-se da mais grave crise institucional envolvendo a Segurança Pública em Santa Catarina em todos os tempos. Até aqui com larga vantagem para os criminosos. Diante de tudo que tem ocorrido, a atual gestão Colombo, se demonstra desbaratinada e incapaz de resolver os profundos problemas que hoje cercam a Segurança Pública Catarinense. Não dá para entender por que, até agora, a gestão Colombo não conseguiu frear a onda de ataques do crime organizado.
O Governo deve, no mínimo, respeitar a população, garantir o direito de ir e vir e de trabalhar de todos os trabalhadores e trabalhadoras do Estado. O Governo tem que tomar uma medida para acabar com a série de atentados e devolver a segurança a todos os trabalhadores. É inadmissível que se quer as mínimas condições de trabalho o governo, neste momento, consiga garantir.
Com o intuito de criar uma ação unificada com sindicatos e com os movimentos sociais em defesa da classe trabalhadora, a Juventude Revolução soma-se a mais essa luta por uma real segurança pública e pela qualidade de uma educação 100% pública e de qualidade para todos.
Diego, é militante da JR em Florianópolis