Desde o resultado das eleições, o congresso nacional reanimou o debate sobre o PL Escola sem Partido. A tramitação em comissão especial foi acompanhada de perto pela UNE, UBES, ANPG e pelos sindicatos da educação. As entidades se posicionam contrárias à aprovação do projeto por entender que ele representa um ataque à qualidade do ensino brasileiro, restringindo o acesso ao conhecimento quando impede o professor de apresentar livremente os temas em sala de aula para que os estudantes possam debater e aprender.
A comissão especial que trata da matéria encerrou hoje suas atividades do ano sem realizar a votação do projeto, após sucessivas seções serem convocadas com essa finalidade. A pressão do movimento educacional tanto no congresso como nas escolas e universidades fez a diferença. Mas a luta continua!
Com a posse de Jair Bolsonaro em janeiro, devemos estar preparados para enfrentar este PL e uma série de outras medidas que visam destruir a educação. Com as bases nacionais comuns curriculares que tornam português e matemática as únicas disciplinas obrigatórias nas escolas, matérias à distância no ensino básico e cobrança de mensalidades nas universidades públicas.
A Juventude Revolução do PT estará lado a lado com as entidades estudantis organizando a resistência em defesa dos direitos que a juventude e os trabalhadores conquistaram com muita luta. Junte-se a nós!
Hélio Barreto – dirigente da UNE e militante da JR-DF