33 anos da Lei da Anistia! JR organiza ato e atividades pela revogação da Lei e exige punição aos crimes da ditadura!

Agora é continuar a luta!

Ao redor do dia 28 de agosto, que marcou os 33 anos da Lei da Anistia, participamos junto com outras organizações e entidades de várias atividades pelo país que discutiram o obstáculo da Lei da Anistia na luta para exigir a punição dos crimes da ditadura militar. Em Salvador-BA, por exemplo, realizamos com várias organizações e entidades um cine debate que discutiu a questão. Em Juiz de Fora – MG um ato reuniu militantes de diversas organizações e sindicatos como a JPT, a Consulta Popular, os Sindicatos dos Têxteis, dos Bancários, dos professores, a CUT, além do CA de História e da Associação de Pós Graduandos. Em SP o fórum pela redemocratização da USP realizou um ato que reuniu cerca de 70 militantes. Durante o ato aproveitamos para lançar seu boletim sobre a questão, amplamente distribuído na universidade.

Lei da Anistia de Figueiredo é “auto absolvição” e precisa ser revogada!

Como explica nosso Boletim da USP: “Em 1979 o país estava tomado por mobilizações que exigiam liberdades democráticas e reivindicações salariais, colocando em xeque a ditadura militar. O movimento contra a ditadura ganhava as ruas, levantando a palavra de ordem “anistia ampla, geral e irrestrita” para os presos, punidos e perseguidos pelo regime.”

E de fato, a ditadura acabou, mas seus criminosos continuam sem punição. A recente definição da Justiça de SP de reconhecer como torturador o Coronel Brilhante Ustra é um avanço, embora limitado. É preciso não só reconhecer, mas punir os torturadores e assassinos da ditadura, que continuam circulando livremente.

Continuar a luta!

Por isso vamos prosseguir essa luta, com mais atos e atividades em escolas, universidades e nas ruas, reforçando a batalha para que se revogue a Lei e que sejam punidos os criminosos do regime, como um passo para varrer as instituições da ditadura preservadas até hoje.

Nesse processo os crimes precisam ser divulgados. O conjunto de depoimentos que a Comissão Nacional da Verdade toma neste momento deveriam ser divulgados, já durante o processo!  E comissões da verdade em câmaras municipais e universidades podem ser criadas para fazer vir à tona a verdade e ajudar no processo de punição. Esse é o compromisso que podemos exigir de candidatos nestas eleições. Nas universidades, esse é o combate que podemos fazer para ajudar a prosseguir a luta e inclusive, reparar erros cometidos pelo regime militar contra professores, funcionários e alunos.

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