Governo golpista doa R$ 25 bilhões ao Itaú em meio a retirada de direitos

Em meio aos ataques aos serviços públicos através da PEC 55 que congela os investimentos por 20 anos em saúde e educação, a ofensiva sobre a Previdência com uma contrarreforma, além de ataques à CLT atingindo diretamente os trabalhadores, o governo do golpista Michel Temer (PMDB) através do CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), órgão ligado à Receita Federal, decidiu no dia 10 de abril que o banco Itaú não precisará pagar impostos sobre o processo de fusão dos bancos Itaú e Unibanco que ocorreu em 2008.

O valor da renúncia fiscal sobre esses impostos é de R$ 25 bilhões, o que corresponde à maior quantia que estava para avaliação do CARF. Cada dia que passa o limite da audácia dos golpistas é superado, já que o atual presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn, é também sócio do banco Itaú.

Para efeito de comparação, a operação Lava Jato que ingenuamente é designada como maior operação de combate à corrupção do país, apurou “desvios” de R$ 6,2 bilhões. Já os R$ 25 bilhões doados ao Itaú, que beneficiarão à meia dúzia de banqueiros, correspondem a quase os R$ 29 bilhões do orçamento anual do Bolsa Família, que beneficia 45,8 milhões de brasileiros.

Essa doação do Governo Federal ao banco acontece ao mesmo tempo que o próprio governo, com o pretexto de falta de dinheiro, orquestra o maior ataque da história do Brasil à juventude e à classe trabalhadora com a retirada de direitos sociais.

É mais do que necessário derrotar os ataques do governo golpista, seus financiadores e as instituições apodrecidas. Para isso, é fundamental a construção da Greve geral do dia 28/04 por nenhum direito a menos e lutar por uma Constituinte Popular que reforme o sistema político.

Douglas Beck, militante da JR em Joinville SC

 

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