Hoje, dia 10 de outubro, é o dia nacional contra a violência à mulher. Essa data foi escolhida pois em 10 de outubro de 1980 um movimento de mulheres se reuniu nas escadarias do Teatro Municipal, em São Paulo, para iniciar um protesto contra o aumento de crimes de gênero no Brasil, principalmente os feminicídios.
Desde essa data tivemos alguns avanços, sendo um dos principais a Lei Maria da Penha que pune a violência doméstica e familiar, que é uma das principais formas de violência contra a mulher, que inclusive na pandemia de coronavírus só cresceu
No Brasil, a cada 4 minutos uma mulher é agredida por pelo menos 1 homem e sobrevive. As que morrem, se juntam a estatística que coloca o Brasil em quinto lugar no ranking do feminicídio mundial.
Essa luta se torna cada vez mais necessária e atual dado que durante a pandemia de coronavírus houve um aumento alarmante nos casos de violência doméstica, isso porque a vítima teve que ficar isolada com seu agressor e ficou mais propensa a essa agressão, além da dificuldade da denúncia, pois as ligações são mais difíceis de serem feitas e as delegacias da mulher estão funcionando em horário reduzido.
A luta pela integridade e defesa da mulher é a luta por mais emprego para essas mulheres, por casas de acolhimento para vítimas de agressão, por mais delegacias, por mais saúde e educação pública e, com toda certeza, pelo fim do governo Bolsonaro que avança na precarização dos serviços públicos, que tira investimentos dos programas de prevenção e acolhimento e que legitima a violência através do discurso de ódio!
Confira o texto “Aumento da violência doméstica em período de isolamento expõe realidade da mulher no Brasil“
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