90 mil mortos pelo governo assassino

O Brasil soma mais de 2,5 milhões de casos registrados de COVID-19. O Governo Bolsonaro joga o país no caos e se recusa a tomar as medidas necessárias. O Ministério da Saúde só utilizou 29% do que poderia segundo relatório do Tribunal de Contas da União. O ministro general  disse que não é competência do MS garantir testes e respiradores depois de não entregar a maior parte do que havia prometido. Bolsonaro é o vírus responsável pelas mortes no país. 

O governo usa a pandemia como argumento pra atacar ainda mais os nossos direitos. Vemos a pressão, do ensino básico ao superior, para a implementação de um ensino remoto como ano letivo sem qualidade nenhuma além de não se garantir as condições de acesso enquanto dados da pesquisa TIC educação mostram que 39% dos alunos da rede pública não tem computador ou tablet a disposição. O ensino remoto amplia a evasão escolar que já preocupava antes. A pesquisa domiciliar (PNAD) mostrou que 10 milhões de jovens abandonaram a escola em alguma etapa, a maior justificativa: trabalhar e completar a renda da família. Na mesma pesquisa o desemprego na juventude esse ano bateu 27%. Pros jovens mal sobram os piores empregos com menores salários e nenhuma proteção, como aplicativos de entrega tipo iFood e Rappi que já são o maior “empregador” no Brasil com 4 milhões de pessoas. Nas periferias, mesmo com a redução da criminalidade, aumentou a violência policial e os jovens negros sofrem um verdadeiro genocídio por parte das polícias militares que carregam o DNA assassino da ditadura militar,  só no Rio de Janeiro são 600 mortes pela mão do estado nos últimos quatro meses segundo o Instituto Nacional de Segurança Pública. Em São Paulo são 514 mortos segundo a Secretaria de Segurança Pública.

Governo Bolsonaro joga o povo e a juventude num verdadeiro caos. Por isso precisamos resistir nesse momento, em cada bairro e escola lutando contra os ataques e engrossando caldo para por um fim nesse governo autoritário. 

Quem está feliz com todos esses ataques que envolvem a destruição dos direitos e privatizações é o imperialismo e patrões que seguem dando apoio a Bolsonaro. Instituições como congresso jogam do mesmo lado apoiando suas medidas a exemplo do PL de privatização do saneamento básico. Fazem parte desse sistema podre que só promove destruição e fingem ter domado o monstro que eles mesmo criaram. Quem não faz as pazes com esse sistema é o povo. Vimos nas manifestações dos EUA depois do assassinato de George Floyd e em  outros países como o Brasil na exigência do fim da violência policial. Agora acontecem lutas locais importantes como o ato contra a privatização do hospital do Campo Limpo em SP e a greve de operários da Renault contra demissões no Paraná. Como a crise continua e aumenta, a tendência é ocorrerem novas explosões contra esse sistema e exigências que, mais à frente com mobilização popular nas ruas, colocarão a necessidade de convocar um Constituinte Soberana para revogar as medidas de Temer e Bolsonaro como EC 95 e reforma trabalhista e avançar em outros pontos como a desmilitarização das polícias. É preciso literalmente passar o país a limpo.

A pandemia deixou muito claro: precisamos de MAIS serviços públicos: mais hospitais e postos de saúde, mais escolas públicas, mais concursos públicos, ampliar a rede de água e esgoto que não chega a muitos lugares, etc. Essa pauta muito importante aos jovens estará presente na discussão das eleições municipais que foram adiadas para novembro de 2020. O governo federal trabalha na contramão, sucateando e privatizando esses serviços. Reforçando a necessidade de dar um fim nesse governo, a JPT pode ocupar um lugar nessas lutas apoiando e organizando muitos jovens que surgem querendo lutar. Essa luta é agora, não dá pra ficar como alguns que estão esperando 2022. Quem tem fome não pode esperar!

É necessário seguir organizando a luta da juventude. O #brequedosapps mostrou vários jovens lutando por melhores condições de trabalho e salário. Segue a necessidade de por um fim no genocídio da juventude negra e desmilitarizar a PM. Em Brasília/DF e São Leopoldo/RS vemos abaixo-assinados contra o ano letivo EAD nas escolas públicas, também vimos iniciativas assim na luta pela redução da mensalidade em universidades privadas, algumas tiveram vitórias! A UNE e a UBES devem marcar posição e alavancar essas lutas, não é hora para vacilar! 

Convidamos todos os jovens que querem lutar por um futuro digno com emprego, educação, cultura e lazer a participar das reuniões de núcleo da JRdoPT e de atividades na luta como colagem de cartazes, pixos, faixaços em grandes avenidas, manifestações… por aí vai.

Conselho Nacional da JRdoPT

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