Na Universidade de Brasília, o DCE Honestino Guimarães na gestão Todas as Vozes organizou uma calourada vitoriosa com título “Universidade não se vende, se defende: Não ao Estado de Exceção!”.
O estrangulamento das contas da UnB é de sentir na pele pelo corte no cardápio do RU e, agora, a ameaça de aumento do valor da refeição de R$2,50 para R$6,50 que só não foi implementado pela mobilização dos estudantes nas férias.
Após a oferta da disciplina “O golpe de 2016”, o MEC ameaçou processar a instituição ferindo a liberdade de cátedra que assegura a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.
Os dois ataques são frutos da situação em que vive o país. Os golpistas querem a todo custo retirar os direitos da juventude e, por isso, sucateiam a universidade pública seja pelo orçamento ou pela autonomia. Por isso, é necessário lutar pela retomada da democracia que só poderá acontecer com eleições democráticas, o que querem impedir, uma vez que buscam tirar da disputa o ex-presidente Lula por meio de uma condenação sem provas.
Diante disso, para o mês de recepção dos calouros, estão previstas atividades entre debates, oficinas e happy hours que dialogam com três eixos: a defesa da recomposição orçamentária, da autonomia universitária e da democracia.
No dia 06/03 ocorreu a mesa de abertura das atividades com a presença da Deputada Federal Érica Kokay – PT, Júlio Miragaya presidente do Conselho Federal de Economistas, Professora Celi Taffarel da UFBA e o Professor Luis Felipe Miguel da disciplina golpe de 2016 presenças que atraíram entre calouros e veteranos para a discussão.
No dia 22/03 em no Campus da Ceilândia, o debate foi sobre a Emenda Constitucional 95 e o SUS em que os estudantes colocaram a necessidade de descongelar os investimentos públicos nas áreas sociais e que para isso era fundamental se integrar na luta em defesa da democracia concentrada em garantir o direito de Lula ser candidato.
As atividades terminarão no dia 05/04 quando o DCE organizará uma festa de recepção organizada em conjunto com os Centros Acadêmicos com participação de artistas locais e nacionais.
O resultado até agora tem sido a preparação e organização dos estudantes para enfrentar no próximo período grandes desafios e defender as conquistas que tivemos nos últimos anos.
Sarah Lindalva, militante da JR UNB.