Bolsonaro quer destruir os serviços públicos e entregar pra privatização. Um dos setores mais atacados é a educação. Os cortes que geram a precarização nas universidades públicas também afetam os estudantes das particulares.
Cresce cada vez mais o número de disciplinas EaD nas grades curriculares de cursos presenciais e as taxas sobre disciplinas encarecem junto a mensalidade e, cada vez mais, as faculdades têm menos estrutura para receber os alunos.
O mesmo MEC que permite que as faculdades presenciais ofereçam disciplinas obrigatórias à distância, piorando o ensino pra aumentar o lucro, anuncia a redução de vagas no FIES pela metade, de 100 mil vagas oferecidas passando para 54 mil. Muitas faculdades já abrem semestres anunciando que não possuem essas mesmas vagas.
O ministério que já tinha mudado as regras pra dificultar o acesso dos jovens ao programa agora alega que precisa reduzir as vagas por conta dos cortes. A ausência do FIES obriga muitos jovens de baixa renda a sair da faculdade por não conseguir pagar a mensalidade.
Com o aumento constante das mensalidades e corte dos poucos programas de auxílio que existem, os estudantes que já trabalham pra se manter vêem a realidade do diploma na mão cada vez mais distante.
Vamos resistir a essa situação de ataques. Dia 18 estaremos nas ruas lutando contra o governo Bolsonaro em todo o país. Somos contra os cortes na educação. Somos contra o corte de vagas no FIES. Quem entrou, quer formar. Quem ainda não entrou, quer entrar.
Marina Cordeiro, militante da JR do PT em Juiz de Fora