Construir a luta pela recomposição do orçamento já
A Comissão Mista de Orçamento da universidade, composta por membros dos Conselhos Superiores da UFMT – CONSEPE e CONSUNI, elaborou uma proposta orçamentária para 2023, de acordo com a previsão do Governo Bolsonaro que reduziu o orçamento das universidades, com uma REDUÇÃO de 2 MILHÕES DE REAIS nos auxílios e bolsas da PRAE na UFMT, o que significa CORTE no número de bolsas de Assistência Estudantil. Só no auxílio permanência, por exemplo, a universidade que hoje oferta 1076 bolsas desse auxílio, passaria a oferecer pouco mais de 850. Ou seja, parte dos que recebem hoje, podem começar o próximo ano letivo sem o auxílio. Mas o impacto é ainda maior, só em pensar que os estudantes ingressantes não teriam direito ao menos de solicitar bolsas de auxílio permanência. INADMISSÍVEL!
Pelo DCE, a JR tem feito o combate para construir uma resposta a altura desses cortes, vindo da base das entidades estudantis com mobilização nos cursos. Explicar aos estudantes que essa proposta de orçamento colocada para 2023, não atende o que deveria ser a principal prioridade da Administração Superior da universidade: combater a evasão e garantir a permanência estudantil. Desde o desastre do Ensino Remoto (excludente), até o retorno presencial (que não foi preparado de maneira correta pelo governo Bolsonaro), muitos estudantes não conseguiram permanecer na universidade. Sem estudante a universidade enfraquece!
Por isso, nós da JRdoPT compreendemos que 2023 já começou! E com ainda mais desafios que em 2022. Com uma nova situação aberta no país, temos a oportunidade de agitar ainda mais a bandeira da recomposição do orçamento das universidades, isto é, recuperar todas as perdas de verba de 2016 até aqui. Todo engajamento para que o novo governo Lula tenha condições de atender essa bandeira que é uma das principais reivindicações do movimento estudantil nos últimos períodos.
Vamos com a disposição de levar esse debate aos estudantes e construir campanhas em defesa da Permanência e Assistência Estudantil, para construir CEBs e repassar a situação aos CAs e DAs, bem como na preparação de campanhas em defesa da assistência estudantil. RECOMPOR (o orçamento) PARA PERMANECER (na universidade).
