Há dois anos neste mês de outubro, dia 8, uma triste data ficava marcada para todos e todas que lutam por uma sociedade justa e que não se deixará calar: o assassinato do mestre Moa do Katendê. Capoeirista, artesão, percursionista e educador, vítima do ódio propagado pela política genocida de Jair Bolsonaro contra o povo negro e ao Partido dos Trabalhadores, Mestre Moa foi herdeiro de uma ancestralidade de luta e deixou um legado para as novas gerações: não há liberdade sem luta!
Mestre Moa foi morto pelo ódio propagado por um assassino, alçado ao poder pelas elites, imprensa e judiciário desse país, e que hoje governa afundando o Brasil num caos sem fim. E é este governo que tenta apagar biografias de ícones do movimento negro do site da Fundação Palmares, anuncia com fervor a não destinação de verbas para o dia 20 de novembro, dia histórico para a luta do povo negro contra a escravidão, e com sua política de “salvar a economia” em detrimento de vidas, faz aumentar o desemprego num patamar nunca antes visto, tendo como maiores atingidos a população negra.
O ódio daqueles que querem ver o povo negro e pobre rebaixado e humilhado matou Zumbi, matou Moa e muitas outras vítimas do genocídio operado por esse sistema que só serve para meia dúzia de ricos e brancos. Mas não arredamos o pé!
Moa do Katendê foi morto em um período de eleições por declarar seu voto ao PT. Não vão nos aterrorizar! Por isso reforçamos e dizemos em alto e bom som: NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS, MEU VOTO É PT. Sabemos quem é quem nesse jogo e sabemos de qual lado estamos. O ódio ao povo desse governo assassino não é maior que a força herdada por mais de 400 anos de luta contra a escravidão.
Viva a luta do povo negro!
Viva o Partido dos/as Trabalhadores/as!
Matheus Mascarenhas – membro do Conselho Nacional da JRdoPT
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